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21 Fevereiro de 2022 | 14h03 - Actualizado em 16 Março de 2022

Dia Internacional da Língua Materna é uma oportunidade para troca de ideias Sob o lema “Fomentando o multilinguismo para a inclusão na educação e na s

Sob o lema “Fomentando o multilinguismo para a inclusão na educação e na sociedade”, comemorou-se, 21 de Fevereiro, o Dia Internacional da Língua Materna.

O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, considerou que o Dia Internacional da Língua Materna, 21 de Fevereiro, deverá constituir-se numa oportunidade para a troca de ideias, entre sociolinguistas, psicolinguistas, pedagogos, jornalistas e juristas.
Diante de uma plateia de convidados no Memorial Dr. António Agostinho Neto, Filipe Zau, destacou o papel dos membros de agremiações culturais, professores, autoridades tradicionais e todos os que, de alguma forma, estejam ligados à educação, à cultura e aos meios de comunicação social.
Angola, disse, é um país africano, multicultural e plurilingue, com contextos históricos e sócio-culturais específicos, que, patrimonialmente, devem ser preservados, onde a maioria das línguas africanas de Angola tem uma origem bantu e não neolatina.
Para o ministro, sem cooperação linguística e sem definição de um estatuto para as línguas africanas de Angola, concorre-se para a diglossia e não para o bilinguismo, face ao papel glotofágico da língua portuguesa em relação a outras línguas de cultura.
O dia 21 de Fevereiro, Dia Internacional da Língua Materna, deverá também ser recordado como uma homenagem à memória dos mortos do « Movimento pela Língua », ocorrido no Bangladesh, quando, em 21 de Fevereiro de 1952, a polícia e o exército paquistanês, que, à época, ocupavam o Bangladesh, abriram fogo sobre a multidão de falantes da língua Bengalí que se manifestava em prol dos seus direitos linguísticos.


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